Hoje, estou me sentindo como José, no Egito. Parece estranho declarar isso em alta voz, mas me peguei pensando em como foi difícil, como humano, para José. Pense, o cara era amado pelo pai, tinha uma túnica, que deveria ser apenas do filho mais velho, penso que Jacó o mimava e estava sempre presente. Claro, a vida não era um mar de rosas, já que os irmãos não gostavam de como José falava ou sequer sonhava, mas não era uma vida ruim de viver.
Agora coloca esse jovem, tão amado pelo pai, vivendo em meio aos escravos, melhor, imagine-o em uma prisão. Ali ele encontrou de tudo, pessoas que estavam no lugar e hora errada, pessoas que tinham a maldade como morada há anos e pessoas perdidas em si mesmo. Quão humilhante poderia ser escravo de Potifar, estar em uma cela e ser tratado como alguém tão insignificante.
Estar neste lugar meu caro, suga suas energias, desestabiliza seu emocional e muitas vezes lhe faz questionar sua identidade. Oro, para ser semelhante a José, que mesmo diante a face do improvável, manteve-se firme e confiando em Deus, mesmo sem ver ou sequer um vislumbre do que seria seu futuro.
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