Os dias nunca se passaram tão rapidamente como desta vez. Tentamos de alguma forma manter a normalidade, mas já não se sabe qual é a normalidade. A saudade que aqui, inquieta, lateja em meu peito, me faz questionar, se um dia, poderia eu, viajar ao encontro dos meus avós, sem me preocupar com o que eu poderia levar além da saudade. Se terei um abraço e um beijo, com queijo e café.
A vida daqui parece tão frágil e importante demais para dar tanta atenção a discórdias e briguinhas. Por aqui, o número de amigos é menor, poucos permanecem mesmo com a distância. Sonhos antes tão almejados, parecem destinos distantes demais a se alcançar.
A inquietude vem sempre de mansinho. O desespero persiste em atacar, contudo como poderia eu, esquecer de algo Maior? Os acontecimentos vem como um buraco negro sugando todas as nossas forças, porém existe um livro, que trás vida e paz, força para dias maus e ânimo para época piores. Como manual deveríamos lhe dar a devida atenção, como pão quentinho, abraçar com todo entendimento e dar liberdade Aquele que a inspirou, para nos discipular com amor e cuidado.
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