O dia que viajei para o exterior

By Isa - 18:00


Parece bobo, mas posso contemplar como se fosse ontem o dia em que assistia á um filme de romance adolescente e como boa sonhadora disse com toda convicção que há em mim, mesmo que para muitos seja loucura ou epifania, de que meu primeiro destino internacional seria Machu Picchu. Creio que minhas amigas daquele dia, nem lembrem daquele comentário, assim como eu, que deixei arquivado na memória até pisar meus pés ali. 

Talvez você possa exclamar que ali só há pedras e ruínas, mas a beleza daquele lugar coloca comentários assim no mudo. Bom, mas deixe-me explicar como iniciou essa aventura. Meu primo Nathan e eu sempre sonhávamos acordados, palavras da minha mãe, e ansiávamos por algo, como sempre ansiamos. Tantos planos, alguns nos papéis, outros apenas nas conversas aleatórias no WhatsApp pela madrugada, até que surge um ímpeto de coragem na menina que mora no interior de São Paulo e junto com o primo compra a passagem. Dali foram muitos planos e pesquisas. Roteiros feitos e refeitos de acordo com os respectivos salários. Meus pais não acreditaram que iria sair daqui, a mesma filha que não deixaram cursar faculdade fora ou trabalhar na capital. Muitos em casa nos questionavam: "vocês irão mesmo voar de avião?" E na maior naturalidade dizíamos: "claro, porque não?!".

Quando chegamos no aeroporto meses após o ímpeto noturno, pensamos se o aeroporto é grande imagina o mundo? Se por ventura, acha que desistimos ou sentíamos medo, estão enganados, completamente, apenas imaginávamos o que podia nos esperar e se poderíamos retornar os mesmos.



Calma, define plenamente a Isabella daquele dia, mas após colocar meus pés no avião, pensei: "É real e não tem como voltar a trás!", então entreguei Aquele que poderia cuidar e me ensinar com tanto. A aventura maior estava por vir, estar em um local de destino mundial, já que é uma dar 7 maravilhas do mundo, nos fez encontrar tantas pessoas, de todos os lados do mundo, e para quem nunca havia voada, seguira de um voo de 5 horas para o segundo voo de 1 hora.



A imagem do céu é esplendida, se fechar meus olhos ainda posso apreciar o sol nascendo atrás da aeronave e nos seguindo para o Peru. E como toda criança consigo apenas imaginar diversas nuvens abaixo de nós, como algodões fofinhos.


Aterrissar em terra nova, cria borboletas no estômago, o novo tem essa artimanha de nos assustar e ao mesmo tempo traçar linhas, sonhos e muitas expectativas. Estava aberta as experiências que aquele lugar poderia me proporcionar.



Gostando de acompanhar um pouco dessa aventura? Não deixe de me seguir nas redes sociais! Na próxima semana conto mais um pouco dessa peripécia.

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