Estou farta de uma sociedade cúmplice
de rótulos. Farta de ser taxada como escandalosa apenas por rir alto, ou
mandona por ter opinião.
Há pouco tempo li uma notícia
que me deixou assustada. Uma indiana sofreu estupro coletivo por cinco homens dentro
de um ônibus em Nova Déli, e como argumento, dos mesmos, foi que ela pediu,
visto que saiu durante a noite. Então houve certa polêmica em um pesquisa feita,
que revelou que mulheres com roupas curtas pedem para ser estupradas, e o inacreditável
foi que brasileiras concordaram com tamanha blasfêmia. Que século vivemos?
Talvez seja justificável o senso comum daqueles homens que obtém uma cultura machista,
mas brasileiras concordarem com tais argumentos?
Até quando uma vestimenta
definirá uma pessoa? Somos seres humanos e não produtos! Quantas vezes,
presenciei julgamentos insanos sobre pessoas residirem em favelas, de garotas
que jamais “ficaram” com alguém. Já perdi a conta das injustiças cometidas!
A sociedade tem que entender que
não há um modelo a ser seguido, somos diferentes, logo pensamos diferentes. O
respeito tem de estar presente, pois somente com ele podemos seguir nesse
diversidade que nos rodeia.
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