Falamos muito em medo e como este sentimento nos domina e nos distancia dos nossos objetivos. Facilmente temos um estalo e então passamos por cima do sentimento para enfim mudar nossos ciclos, mudar nossa visão e ajustar nosso coração.
Contudo, hoje bateu um medo diferente, o vírus, que neste momento bateu DOIS MILHÕES de morte, pode estar alojado em meu corpo. Não, não tenho medo da morte ou do que acontecerá depois, mas receio que ser a transmissora para as pessoas que tanto amo. Como poderia eu trazer morte aos meus, como poderia dormir em paz?
O mais engraçado, é que mesmo distante, neste momento de desespero procuro alguém online às 01h34am de terça-feira para falar, mas não é possível, aliás a desempregada do momento sou eu.
Por isso, me vi como na adolescência em meio a minhas incertezas, utilizando das palavras para aliviar aquilo que aperta meu coração, ou devo dizer, aquilo que tirou meu olfato e paladar.
Era uma simples gripe, moleza, dor no corpo e do nada aquela dor de cabeça. Depois de visitar a médica a tosse e cá estou.
Precisamos entender que tudo requer nossa atenção, não podemos deixar de cuidar de nós mesmos, é importante estarmos bem para sermos benção na vida de outros. Isso não é apenas para uma era de pandemia, mas para vida. Amar o próximo como a ti mesmo, requer cuidado próprio e amor próprio para então transmitir ao mundo o amor real!
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