Procurando afazeres para esse cérebro minúsculo. Isso mesmo, procuro por tarefas que ocupam um cérebro tão complexo, já que sozinho ele não me serve. Indagações já não o satisfazem e imaginar é um mero passatempo, estúpido diga-se de passagem. É humilhante ter um órgão que não coopera para seu convívio alheio.
E o coração? O que temos a dizer desse órgão tão essencial? Devia apenas bombear sangue ao resto do corpo. Para quê sentimentos? Como se não houvesse problemas maiores.
Coração não é tão simples quanto pensa. Ligado aos pensamentos é repleto de pegadinhas. Sim, no menor pingo de atenção se afoga em uma ilusão sem fim. Um olhar como aperitivo a saciedade não tem fim. Divagando ao encontrar uma borboleta confunde filmes melodramáticos com possíveis acontecimentos futuros.
Ah, esse cérebro que resolve deixar a razão diante de tanto fatos distorcidos.
0 comentários